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Psicóloga com vários trabalhos direcionados a cura do feminino.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Cumplicidades...

Queridas,
Queria agradecer toda a paciência e a íntima cumplicidade aperfeiçoada ao longo desse ano. Pois para mim esse ano que termina, talvez tenha sido o mais difícil da última década. Mas... mudar e amadurecer a vida em tantos pontos, talvez seja mesmo tortuoso assim. E a de todas as reflexões que ficam sobre o amor, saúde, beleza e trabalho, conquistei esse ano uma perspectiva importante do que significa ser uma mulher.
Para as amigas que me conhecem a muitos anos, creio que já se acostumaram com a maneira demasiadamente intensa com que sinto e crio a vida. Me apaixonando e desapaixonando por pessoas e coisas feito um vulcão acordado, que às vezes cospe ilhas no mar ou derrama terra para o planeta. E já sabem que me queimo frequentemente, mas que renasço das cinzas.
Trago sempre em mim uma fé tão grande quanto o amor. E por mais complicado, doloroso e arriscado que pareça as entranhas de mundo e de sentimentos que me aventuro a viver de peito aberto, acredito que vou ser forte o bastante para ver passar aquilo que me gera angustias, aprendendo o que necessito e tentando semear um futuro melhor. Sentindo profundamente tantas alegrias quanto tristezas... sei que equacionar melhor essa margem é o meu maior desafio e o desejo mais profundo de todos, para que eu não me desgaste tanto, aprendendo a me preservar e não me lastimando em batalhas que muitas vezes já nascem perdidas.
Da minha avó, guardo o brilho sereno com que realizou sua vida, sabendo amar e ser amada, confiante que Deus acolhe e nos ajuda a realizar todos os desejos. De minha mãe, a força delicada de sentir a essência de todas as coisas e a maneira como ela afirma a beleza feminina. De Yanina a sabedoria sobre os seres humanos e a mais fiel companhia e cuidado. De Gil, todo generoso desvelo. Denise, a porta mágica por onde entra e se aconchega a arte. Kika, a congruência amazonica de tudo que profundamente acredito. Mayra, a inspiradora ternura e a companhia na jornada íntima de tantos anos pela adolescência e nesse desafio de se tornar uma "mulher". Luizinha, minha amiga mais antiga que reencontrei, reconhecendo sua imutável capacidade de ser uma esforçada companheirade minha errante alma para além de qualquer distância ou tempo. Jú, a base para um Rio de Janeiro melhor, maior companheira dos sambas e da convicção do que realmente importa. Marcela, tão perspicaz amiga que não me deixa nunca me perder de mim mesma. Miriam...que sendo a melhor amiga da minha mãe me traz uma sensação tão boa do que é a amizade bem curtida pelos anos, e que em nossa última conversa, me mostrou tantas coisas...entre elas, que eu ao sofrer tanto e tão frequentemente por amor, torturo muito não só a mim mesma mas a minha mãe, que gostaria que eu não tivesse que passar pelas mesmas penas que ela passou e que deixaram marcas tão profundas na alma e em sua vida. Talvez realmente seu sofrimento tenha ficado marcado em mim e eu reproduza meu exagerado amor por homens brilhantes e um tanto complicados afetivamente...pela minha própria incapacidade de me libertar de faltas que sinto. Mas...asseguro a mamãe e a todas... que não vai ser a vida inteira assim. E que 2011 voces não escutarão meus lamentos frequentes por essa trituração que ainda sinto, mas que estou inteiramente disposta a abandonar para realizar-me e aproveitar-me como mulher, de uma outra maneira.
Beijos e sinceros obrigadas a todas.
Amor.
Anita


Anita Moreira de Azevedo Ekman Simões

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O sintoma é a alma

O sintoma expressa como conduzimos nossa vida. Ele nos mostra como durante um determinado período de nossas vidas, ignoramos nossa consciência interior. Mais ainda, o sintoma aponta para a direção do problema.

O corpo manifesta o que está na consciência e cada órgão tem uma correspondência direta ao conteúdo psíquico de cada indivíduo.

Podemos relacionar um problema respiratório com uma dificuldade muito grande de enfrentamento com o mundo. A respiração está intimamente ligada ao ritmo da vida.

Quais atitudes tenho realizado para suprir minhas necessidades físicas e psíquicas.

O que meu corpo, que é a expressão visível de minha consciência está me mostrando. Qual é o recado ?

Sinto fome demais ? Sono demais ? Necessidade compulsiva de praticar exercícios ? Falta de disposição para realizá-los ?

Sejamos honestas.

Antes que a doença se instale, é necessário perceber o que acontece. A doença é um desequilíbrio... é o corpo mandando sinais...para que adotemos novas atitudes.

Para aprender não é preciso adoecer. Mas o sintoma nos aponta para o que temos deixado de lado, aquilo que não queremos ver, que negamos.

O que meu corpo reflete ? O que ele nega ?

Consciência corporal é sinônimo de consciência psíquica.

É possível iniciar esse processo a qualquer momento.

O corpo torna visível a alma.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Conviver

Olhar para a claridade do dia e imaginar que essa sensação boa de existir talvez possa ser transmitida através do olhar, do sorriso...da alma...para o outro.
Achar que o importante é estar em sintonia com o compromisso da vida, atendo-se a cada som,movimento e luz...das pessoas e das coisas.
Conviver é amar para integrar.
Integrar sua alma no cosmos através da alegria e respeito por qualquer tipo de vida aqui na Terra.
Conviver no amor é estar em extase através do olhar, do sentir, do não pensar...coisas muito difíceis no realizar.
Difíceis de realizar porque somos seres inquietos, desatentos e egocêntricos... quase o tempo todo.
Portanto, torna-se um desafio diário essa prática, num mundo onde se valoriza muito o fazer e não o sentir , o ter e não o ser.
Essa corrida eterna em busca de algo que não sabemos precisamente o que é, nos confunde, na busca do que é mais precioso... nós mesmos.
Sem fazer esse encontro interno, saímos desesperados à procura de um outro que venha suprir todas as nossas necessidades... grande engano.
Somos filhos de nós mesmos...
Se quisermos evoluir realmente, precisamos primeiramente de um ato de coragem... para iniciar essa busca tão rica e dolorosa que é o auto conhecimento.
Importante é o processo... o caminho com tudo que nele se apresenta.
Quando focalizamos somente a chegada, perdemos tudo o que conseguimos durante a caminhada...
Viver é também parar. Parar para sentir aquela dorzinha que escondemos corajosamente e perceber que com isso adquirimos força. Uma força para lidarmos com todas as dores do mundo, causadas pelo não amor, não convivência, não ser, não ver, não sentir, não estar, não querer...
Para que nosso processo evolutivo aconteça é necessário não ter medo de conviver.
Porque o outro proporciona a real noção de como sou...como estou. Talvez, justamente por isso, nos isolamos e tememos tanto a convivência.
E assim continuamos seres solitários e infelizes. Solitários a dois... em família.
Para conviver portanto é preciso confiar.
Confiar é acreditar na sua capacidade de entrega... é achar que tem que ser feito... sem nenhuma garantia, pois o que importa é o ato e não o que pode ser obtido através dele.
Confiar é acreditar que o outro vá corresponder a todos seus anseios e expectativas... mesmo que ele não consiga.
Através da confiança é possível iniciar um processo repleto de descobertas, que revelará um mundo melhor para todos.
Sejamos corajosos e iniciemos essa busca pelo que ilumina, convive, acolhe...
Imaginar como podemos mudar o mundo é fácil. Mas a verdadeira e primeira grande mudança é aquela que fazemos dentro de nós mesmos.
Aí sim, seremos uma luz a mais...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ser mulher (?)


Nascemos e somos criadas por regras que determinam o que se deve sentir, pensar ou fazer. Muitas de nós nunca questionaram isso e vivem assim uma vida inteira. Vivemos uma vida inteira pela metade...não questionamos, nem vivenciamos a outra parte... sequer sabemos que ela existe, então ficamos nos papéis de mães, filhas, esposas...
É como se vivessemos embriagadas por um sistema que não nos permite viver a vida em sua mais plena essência.
Portanto, a vida do feminino se pauta pelo não vivido... impedindo que novas experiências venham ampliar a compreensão de nossa missão aqui na Terra.
É preciso estar atenta para os sinais que a vida constantemente nos dá, para iniciarmos uma vida verdadeira que possibilite um contato maior com nossa essência.
Somos seres únicos... cada estória é diferente da outra e, porisso, aprendemos tanto...
Mas, não podemos esquecer que existe um registro coletivo que contém cada experiência de dôr sofrida pela mulher ao longo dos anos, herança nossa... cabendo a nós a transformação de algo tão doloroso em algo mais leve, melhor...
Fomos em épocas anteriores queimadas, caladas e punidas... simplesmente por ser...por não cumprirmos leis impostas, criadas com o objetivo de conter... conter a essência do feminino.
É preciso estar consciente de que em algum momento de nossas vidas, precisaremos nos libertar disso. Do seu jeito, com os seus recursos... sem receitas.
É preciso libertar-se desse sofrimento contido que gera mêdo, insegurança, desvalorização...
Portanto, o primeiro passo é conquistar a sua própria liberdade. Liberdade para ser diferente, para ousar, desafiar e principalmente querer... para ser e fazer melhor.
Torna-se necessário, para trilhar esse novo caminho, adquirir uma visão nova e mais sensível do mundo, sem preconceitos perante o novo que se apresenta.
Sair do igual, desaprender, desapegar... é adquirir uma flexibilidade capaz de acolher o nunca vivido ou visto.
Fiquemos atentas aos sinais que constantemente a vida nos lança, esse é o indicador de que a direção a ser tomada é a certa. Não se iludam com situações aparentemente cômodas e fáceis.
O verdadeiro alimento é aquele que chega a alma...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vislumbres da totalidade, o curso


Percorrer pelos vários caminhos possíveis para o exercício da plena espiritualidade. Para tanto, é necessário adentrar num mundo de significados, que foram se moldando ao longo dos tempos. Conhecer... entrar em contato... com as mais diferentes tradições... xamânica, shivaista, cristã, etc... para que nossa escolha seja a mais próxima da nossa verdade.
That is it !

Para saber mais: Jyothi yoga
Av. Pedroso de Morais,344 conj. 2 Pinheiros
Tel 11 3812 1313
Todas terças as 20:00 hs

SOS Gatinhos


Adotar um gatinho... faz muita diferença !
Uma das mais gostosas terapias que já fiz foi a gatoterapia. É muito bom observar os movimentos lentos e elegantes do gato...energia pura do feminino. Energia yin, que nos faz lembrar da nossa liberdade... de amar por amar, simplesmente por amar...
Companheiros também fiéis, mas muito mais amorosos. Sinto que o gato nos faz lembrar a nossa imensa capacidade de amar... que nem sempre usamos. E na convivência com eles aprendemos muito isso !
Para saber mais acesse www.sosgatinhos.com.br

sábado, 24 de julho de 2010

Uma viagem transformadora

Rio Negro
Amazonas
julho, 2010

Complicado e maravilhoso esse processo de autoconhecimento. Ao entrar em contato com paisagens nunca antes conhecidas, um sentimento intenso de possibilidades nos invade, e assim também é com a alma. Quando aprendemos, acontece uma ampliacao da consciência. Nos tornamos diferentes, e isso ocorre muitas e muitas vezes durante nossa vida. Por isso me comovo, com as possibildades de transformacao provocadas por uma linda paisagem. Viver e transformar... é o nosso grande desafio.

Foto de Jô Fleury.